segunda-feira, 30 de maio de 2016

Bombas da Repsol na Avenida da Universidade abertos aos fins de semana e feriados


As duas Bombas da Repsol existentes na Avenida da Universidade passam a estar abertas aos fins de semana (Sábados, Domingos e Feriados) entre as 8 horas e as 20 horas.

A Bomba do lado direito, sentido norte = ISCAA vs Hospital de Aveiro, já funcionou no fim de semana transacto. Naturalmente que, o objectivo é bem servir os automobilistas que se deslocam para as praias ou para o centro da cidade, essa é evidentemente uma preocupação da empresa exploradora.

Aveiro está sem uma estação de serviço no seu interior, todas as existentes estão localizadas nos arredores da cidade. Para quem ainda não sabe, a bomba da Repsol que funcionava nas traseiras do cemitério central (junto à Sé) deixou de funcionar à já algum tempo.

J. Carlos

Missão Empresarial de Biscarrosse em Pombal - Potenciar relações económicas, comerciais e turísticas

Potenciar as relações económicas, comerciais e turísticas entre Pombal e Biscarrosse, localidades geminadas desde 1984, é o grande objetivo da Missão Empresarial que está a decorrer no Município de Pombal.
Esta Missão é composta por três fases:
1 - Apresentação das empresas, produtos e serviços de Pombal aos autarcas de Biscarrose; 2 - Definição, seleção e convite a empresários franceses para visitarem Pombal e conhecerem as empresas, produtos e serviços; 3 - Visita dos empresários a Pombal.
A comitiva que foi recebida na terça feira (dia 24 de maio) no Salão Nobre dos Paços do Concelho, é encabeçada pelo Presidente da Câmara de Biscarrosse e conta com alguns vereadores e elementos da Pays Landes Nature Cote D'Argent (PLNCA), uma entidade intermunicipal de desenvolvimento regional que engloba vários Municípios da Costa Sudoeste de França.
Na quarta feira (25 maio) a Comitiva visitou 22 empresas do concelho, que abrangem vários setores de atividade.
O Presidente da Câmara Municipal de Pombal e o Presidente da Câmara de Biscarrosse visitaram algumas empresas e contaram, ao início da manhã, com a presença do Presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Miguel Frasquilho.
O dia de quinta feira é dedicado a conhecer potencial turístico do Município, com visitas a locais como o Castelo, Museu Municipal, mata Nacional do Urso e Osso da Baleia, entre outros. À comitiva de Biscarrosse serão mostrados os investimentos que estão a ser realizados pelo Município, por forma a potenciar também o negócio na área do turismo.
Após esta visita de trabalho a Pombal, os autarcas de Biscarrosse irão identificar e convidar empresários franceses que tenham interesses comerciais nos produtos e serviços que as empresas do concelho produzem, a visitar o Município em setembro.

OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA DA VILA DE VAGOS - PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA

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Discussão Pública (30 de maio a 27 de junho de 2016)
Dando cumprimento ao definido no nº 4 do artigo 17º do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, aprovado pelo Decreto-lei nº 307/2009, de 23 de outubro, alterado e republicado pela Lei nº 32/2012 de 14 de agosto, a Câmara Municipal de Vagos deliberou, em reunião realizada em 28 de abril de 2016, proceder a abertura de um período de discussão pública do projeto de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana, no âmbito da Operação de Reabilitação Urbana da Vila de Vagos.
Os elementos que constituem a proposta de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana da Vila de Vagos estarão disponíveis em papel para consulta no edifício da Câmara Municipal de Vagos.
As sugestões ou observações devem ser apresentadas por escrito, devidamente fundamentadas, e sempre que necessário acompanhadas por planta de localização, e entregues, no prazo acima mencionado, na Secção de Atendimento ao Público desta Câmara Municipal durante o horário normal de expediente (Segunda a Sexta Feira, das 8.30 às 16.30 horas), remetidas por correio dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Vagos, Rua da Saudade, 3840-420 Vagos ou por correio eletrónico (planeamento@cm-vagos.pt).
Quaisquer informações que se mostrem necessárias poderão ser obtidas na Divisão de Planeamento e Projetos – Serviço de Planeamento durante o referido horário de expediente.          

NORMA PARA INSTRUÇÃO DE PROJETOS / ELEMENTOS EM FORMATO DIGITAL

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Considerando o tempo decorrido desde a entrada em vigor da Norma para Instrução de Projetos / Elementos em Formato Digital, e atendendo à experiência adquirida com a implementação da mesma, foi identificada a necessidade de lhe efetuar alguns ajustes.
 
Assim, procedeu-se à 1ª Alteração à  Norma para Instrução de Projetos/Elementos em Formato Digital, a qual foi aprovada na Reunião da Câmara Municipal do dia 19 de maio de 2016 e irá vigorar a partir do dia 1 de junho de 2016.
 
Para qualquer esclarecimento adicional contacte-nos através do e-mail normadigital@cm-vagos.ptou por contacto telefónico para 234 799 600 (9h00 às 12h30 – 13h30 às 17h00).”

A CULPA É SÓ DOS PORTUGUESES?


Valter Filipe, governador do Banco Nacional de Angola (BNA) acusa “grupos empresariais estrangeiros e bancos de matriz portuguesa de práticas de corrupção e de suspeitas de financiamento do terrorismo internacional”.

Orlando Castro* - Folha 8

Será mais um caso em que a estratégia passa por atacar para não ser atacado? Seja como for, as afirmações de Valter Filipe são de tal gravidade que algumas cabeças já deveriam ter rolado. Mas não. Os “bancos de matriz portuguesa” calaram-se e, como se diz lá pela banda de Lisboa, quem cala consente.

Do ponto de vista político, também se esperavam reacções. De Luanda a solidariedade com o governador do BNA (ou a sua demissão), e de Lisboa uma explicação. Mas nada. Tudo continua na mesma. E assim sendo, até prova em contrario, Valter Filipe tem razão.

Segundo a edição de sábado do jornal português Expresso, o recém-nomeado governador do banco central de Angola queixa-se de que o país “é uma porta frágil onde entra todo o tipo de risco financeiro”. Tem razão. Mas entra porque o Executivo de José Eduardo dos Santos está a dormir ou, pelo contrário, está bem acordado e atá ajuda a escancarar as portas porque isso lhe convém.

Mais uma vez, mau grado Angola ser independente há 40 anos, dá sempre jeito ter alguns bodes expiatórios para justificar a corrupção e a lavagem de dinheiro. Portugal, neste como noutros casos, é o alvo ideal. Até porque se falar muito arrisca-se a que o regime de Eduardo dos Santos ponha a descoberto a careca portuguesa.

Para já o alvo são os bancos de origem portuguesa ou gerido por portugueses. Mas há mais alvos. Aliás, Eduardo dos Santos tem um restrito grupo de especialistas internacionais, pagos a peso de ouro, que vão somando factos a um vasto dossier atómico (económico e político-partidário) contra Portugal e que, se necessário, será usado a qualquer momento.
Lisboa sabe disso. Alguns desses especialistas são, aliás, portugueses. E como sabe, come e cala. De vez em quando finge que protesta, procurando passar a imagem de que é um Estado sério. Mas, tal como Angola, não é sério e está com dificuldades em parecer que é sério.

Valter Filipe está chateado e tem razão. Ele não gosta que “70% das empresas do mercado angolano sejam detidas por emigrantes de origem duvidosa” e, é claro, atribuiu – sem que alguém tenha contestado – a culpa a bancos controlados por gestores portugueses, acusando-os de supostos desvios de divisas para o mercado paralelo e prática de lavagem de dinheiro.

É claro que o governador do BNA, pessoa da incondicional confiança de José Eduardo dos Santos, não explica como é que isso é possível e que a culpa é, desde a independência, do único partido que governa Angola, o MPLA, e desde 1979 do Presidente da República, nunca nominalmente eleito.

Ou será que esses gestores tomaram de assalto as nossas empresas? Terão utilizados metralhadoras para subjugarem os angolanos? Terão protagonizado uma espécie de golpe de Estado? Ou, pelo contrário, comparam os nossos dirigentes?

*Orlando Castro é diretor-adjunto do Folha 8

Leia mais em Folha 8

Guiné Equatorial. Malabo repudia citação de filho do Presidente Obiang pela justiça francesa

A Guiné Equatorial manifestou hoje a sua total repulsa pela citação da procuradoria francesa contra Teodoro Nguema Obiang Mangue, filho do Presidente Teodoro Obiang, num processo na justiça francesa por branqueamento de capitais e desvio de capitais públicos.

O Ministério Público francês pediu no passado dia 26 a abertura de um processo contra "Teodorin" Obiang, por suspeitas de ter adquirido fraudulentamente em França um considerável património imobiliário e mobiliário com fundos públicos da Guiné Equatorial.

O braço financeiro da Procuradoria francesa requereu junto do tribunal de instrução a abertura de processo contra o filho de Teodoro Obiang, suspeito dos crimes de branqueamento de capitais, corrupção, desvio de capitais públicos, abuso de bens sociais e abuso de confiança.

Lusa

Militares na reserva e ONGs tentam convencer governo demitido a libertar instalações em Bissau


Oficiais militares guineenses na reserva e elementos de organizações não-governamentais estão a tentar convencer o governo da Guiné-Bissau demitido a abandonar a sede do executivo, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Segundo referiu a mesma fonte, os comandantes da Guarda Nacional e da Polícia de Ordem Pública compareceram no domingo no local para libertar as instalações ocupadas como protesto contra a nomeação de um novo primeiro-ministro, mas os membros do executivo continuaram no local, reafirmando que, perante a lei da Guiné-Bissau, "têm legitimidade para estar no palácio, até à entrada em funções de um novo Governo".

Para hoje está prevista uma nova ronda negocial com "uma equipa de boa vontade" constituída por alguns oficiais militares guineenses na reserva e elementos de organizações não-governamentais, nomeadamente uma plataforma das mulheres e de jovens.

O governo do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) liderado por Carlos Correia e demitido a 12 de maio pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, acusam o chefe de Estado de estar a violar a Constituição.

Em causa, o facto de o Presidente ter dado posse a um novo primeiro-ministro, Baciro Djá, deputado dissidente do PAIGC, em vez de devolver ao partido a tarefa de escolher um novo elenco governativo.

Desde quinta-feira que o executivo demitido ocupa o Palácio do Governo como forma pacífica de protesto.

LFO/MB // JMR - Lusa

Cabo Verde tem quase sete vezes mais mulheres no parlamento, mas longe da meta da ONU


A representação das mulheres no parlamento de Cabo Verde aumentou quase sete vezes em 25 anos, mas a participação ainda é considerada tímida e aquém da meta estabelecida nos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).

Os dados foram avançados hoje pelo presidente da Assembleia Nacional (AN), Jorge Santos, na abertura de um seminário sobre a Participação Política das Mulheres em Cabo Verde, promovido pelo Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género (ICIEG).

"A evolução da participação das mulheres no parlamento cabo-verdiano, no regime democrático, tem sido positiva embora tímida, como de resto atesta o percurso: 1991 (3,8%); 1995 (12,5%); 2001 (11,1%); 2006 (15,3%), 2011 (20,8%) e agora em 2016, 23,6%", adiantou Jorge Santos.

"Cabo Verde encontra-se no 71.º lugar no mundo em termos de representação das mulheres no parlamento, estando muito aquém da meta estabelecida pelos ODM - Objetivos do Desenvolvimento do Milénio que apontava para os 30%", acrescentou.

Por isso, entende o presidente do parlamento, que nesta legislatura, a problemática da igualdade de género precisa de "uma nova atitude" que passe "das boas intenções para ações concretas", nomeadamente através de medidas legislativas que resultem "num acréscimo considerável da participação política das mulheres, aproximando o país da tão almejada e inevitável paridade".

"Paralelamente ao aumento efetivo da participação das mulheres nos diversos órgãos de poder central e local, impõe-se, hoje, garantir sua maior presença em órgãos de decisão da administração do Estado, nas empresas e nos diversos organismos da sociedade", defendeu.

Adiantando não ser defensor acérrimo do sistema de quotas, por entender que as mulheres são capazes de se afirmar por mérito próprio, Jorge Santos disse, no entanto, acreditar que "medidas legislativas e políticas públicas inclusivas atenuariam as desigualdades e contribuiriam para uma maior participação das mulheres na política".

CFF // EL – Lusa

'Grande mídia é a caixa de ressonância do golpe, mas Judiciário é o ator principal', diz sociólogo


Camilla Hoshino e Anderson Marcos dos Santos - Brasil de Fato, Curitiba – em Opera Mundi

Para Laymert Garcia dos Santos, professor do departamento de Sociologia da Unicamp, 'esse golpe é, antes de tudo, jurídico', com o Judiciário liderando estratégia de desestabilização 'em articulação com o Legislativo e com a grande mídia'

Na opinião de Laymert Garcia dos Santos, sociólogo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a grande mídia funciona como uma caixa de ressonância do golpe no Brasil, mas o grande ator desse processo é o Poder Judiciário. “Utiliza-se a lei de forma excepcional. Isso implica justamente dizer que o Estado de Direito é suspenso”, explica.

Nesse sentido, segundo Santos, a construção do discurso por meio do próprio Direito, através de apurações seletivas promovidas pela Operação Lava Jato, serviu para criminalizar a esquerda no país. “É justamente aí que entram os meios de comunicação para ganhar a chamada opinião pública. Eles funcionam como uma caixa de ressonância para tornar credível e aceitável uma única versão das coisas”, analisa.  

Laymert Garcia dos Santos é Doutor em Ciências da Informação pela Universidade de Paris VII, Mestre em Sociologia das Sociedades Industriais pela Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais (EHESS) e professor titular do departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e  Ciências Humanas da Unicamp. Ele participou no dia 18 de maio de um encontro promovido pelo coletivo Advogados pela Democracia, que reúne juristas, professores e estudantes do Paraná em defesa da legalidade democrática no atual momento político do país.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Santos fala sobre o papel do Judiciário como articulador do golpe institucional em curso, da atuação dos grandes meios de comunicação na disputa do discurso sobre os acontecimentos e sobre a potencialidade da internet em construir novas narrativas para a esquerda.

Confira a entrevista:

Brasil de Fato: A leitura dos movimentos populares e de intelectuais progressistas é de que há um tripé que sustenta o golpe institucional contra a presidenta Dilma Rousseff, que envolve uma articulação de setores empresariais, parlamentares e do Judiciário, fomentada pelo apoio da grande mídia. Como o senhor enxerga essa leitura?

Laymert Garcia dos Santos: Eu acredito que a mídia seja muito importante nesse processo como caixa de ressonância de uma estratégia de desestabilização e de golpe. Mas, no meu entendimento, ela não é a cabeça. A cabeça dessa estratégia é o Judiciário, mas em articulação com o Legislativo e com a grande mídia. Então realmente existe este tripé.  A questão é que precisamos colocar muito mais luz sobre o papel do Judiciário, incluindo o Supremo Tribunal Federal, porque se a gente só bate na Rede Globo e nos barões da mídia, e no Congresso, de certa maneira, a gente preserva um ator que foi fundamental nessa história para obter a inteligibilidade do golpe. Esse golpe é, antes de tudo, jurídico.

E que pontos podemos ressaltar nessa atuação do Judiciário?

A articulação se dá utilizando tecnologias jurídicas de um modo dentro da lei, mas ao arrepio da lei, com uma flexibilidade das regras do jogo. Utiliza-se a lei de forma paradoxal – ou para usar uma expressão que eu gosto mais –, de forma excepcional, porque isso implica justamente dizer que o Estado de Direito é suspenso. Então você tem a impressão de que está em um Estado de Direito, mas, na verdade, já está em um Estado de Exceção. E esse foi o papel que o Judiciário cumpriu, tanto o Ministério Público Federal, quanto a operação Lava Jato e o Supremo Tribunal Federal, no sentido de fazer uma apuração seletiva da corrupção e de conseguir, através dessa apuração, criminalizar a esquerda. É justamente aí que entram os meios de comunicação para ganhar a chamada opinião pública. Eles funcionam como uma caixa de ressonância para tornar credível e aceitável uma única versão das coisas. E esse é o jogo que eu vejo como mais importante. Insisto no papel do Judiciário, pois ele está sendo muito poupado nesse processo.
Toda ação coletiva precisa disputar a narrativa que vai dar sentido ou não a uma determinada luta, como no caso das manifestações de rua. Como a esquerda tem se saído nisso?

A esquerda tem tentado disputar e tentado construir outra narrativa além da dominante. Em certo sentido, eu diria que, do ponto de vista das ruas, ela ganhou a batalha. Mas como ela não tem o aparato midiático a seu favor, o fato de ganhar a batalha das ruas não significa que ela ganha a guerra. Mas também há conquistas no discurso. Por exemplo, a palavra “golpe” pegou. No início do processo havia um conflito entre duas concepções, a de “golpe” e a de “impeachment”, e depois disso vimos que a narrativa do golpe foi criando raízes. Nas manifestações, começou a aparecer timidamente o “não vai ter golpe, vai ter luta”, e depois a ênfase maior foi dada ao “vai ter luta”. Então, nós percebemos que, apesar do aparato midiático, a esquerda conseguiu validar ou legitimar que o que está acontecendo é um golpe. A mobilização dos intelectuais e a construção – da qual participei também – de canais de esclarecimento à mídia internacional sobre o que estava acontecendo aqui também foi importante para que essa mídia internacional deixasse de comprar a versão de que se tratava de um impeachment constitucional.

A esquerda sempre se sentiu atacada pelo discurso da grande mídia. Mesmo assim, os governos do PT não levaram adiante a elaboração de um marco regulatório das comunicações no Brasil, nem quiseram rever as concessões públicas da Rede Globo, por exemplo. Como o senhor avalia essa atitude?

Nos anos 1980, quando eu era professor de jornalismo, tínhamos um curso sobre crítica da mídia. Já naquele tempo percebíamos que o PT não queria fazer a crítica da mídia. O PT tinha e mantém uma atitude ambivalente com a grande mídia. De um lado, eles querem ser reconhecidos pela mídia, então quando a mídia acena para eles, eles se derretem. E por outro lado, eles criticam a mídia, mas achando que, se a mídia topar fazer uma “troca de sinais”, não será necessário mexer nesse aparato. E eu penso que um dos pecados capitais dos governos populares foi justamente não ter atacado isso de frente, levando a regulação da mídia como uma questão chave. Então estão pagando um preço muito pesado agora. E não sei se já aprenderam.

Em 2013, houve uma mudança no cenário com as manifestações de junho que passa por uma articulação entre as redes e as ruas, surgindo uma novidade para vários espaços tanto da direita como da esquerda. Essa novidade, essa forma de fazer política, essa relação de massa com a tecnologia, foi apreendida pela esquerda?  

Acredito que sim, de forma diferente de como foi apreendida pela direita. E também acho que de uma maneira mais inteligente. A direita tem a possibilidade – porque tem dinheiro – de lançar trolls [método para desestabilizar a discussão e as pessoas envolvidas] em massa, de utilizar dispositivos na internet de difusão de calúnia, de desinformação, etc. Mas ela não tem inventividade de usar a potência dos meios, e a capacidade caritativa, pois tem um discurso muito fechado, monolítico e de pura violência. Ela funciona na base da intimidação e da mentira. Se pegarmos a desconstrução do discurso da direita pela esquerda na internet, perceberemos que é muito mais inteligente o uso da potência dos meios pela esquerda do que pela direita, o que me faz ter mais raiva ainda dos governos populares e do PT por não ter sabido avançar na questão das mídias.

O senhor se negou a escrever um artigo para o jornal O Estado de S.Paulo nas vésperas da votação do impeachment na Câmara dos Deputados. Por quê? Disputar um espaço para uma opinião contrária à linha editorial de um grande veículo não é uma forma interessante de ganhar visibilidade?

Eu acho que essa atitude é necessária. Os grandes jornais sempre contaram com uma espécie de compreensão e leniência dos intelectuais que, de um lado, queriam aparecer na mídia e, de outro, se prestavam ao papel de fazer o pequeno contraponto. Jornais como o Estado de S. Paulo e a Folha de S.Paulo são 95% golpistas e ouvem 5% do outro lado, e você se presta ao álibi dele.  Muito antes de começar essa história do golpe eu já não escrevia mais para a chamada grande imprensa e muitas vezes recusei entrevistas de televisão. Depois da questão do golpe, acredito que aceitar as condições deles é absolutamente impossível.  

Temos saída para a construção de um discurso alternativo pela Internet?

A internet abriu uma possibilidade para nós de construir um discurso que vai bater de frente com o discurso da grande mídia. Mais do que brigar com eles, é importante brigar pela democratização radical da banda larga, pela alfabetização informacional da população inteira, porque aí é possível construir canais para que a própria população construa sua informação e encontre a informação a partir do lugar onde estão. Se acontecer isso, vai ser inevitável as pessoas se desconectarem da Globo, pois verão que ela [emissora] está sendo sacana com elas.

*Anderson Marcos dos Santos é Doutor em sociologia pela Unicamp, mestre em direito pela UFPR e professor de direito da Universidade Positivo.

Entrevista publicada originalmente no site Brasil de Fato – Foto: Eduardo Vernizi / Brasil de Fato


Brasil. GOLPE: A DIPLOMACIA CIFRADA DE WASHINGTON

Reunião entre senador tucano e “número 3″ do Departamento de Estado mal apareceu no radar midiático. Mas os protagonistas sabiam exatamente seu significado. Por isso, PSDB tornou público o encontro

Mark Weisbrot, no HuffingtonPost – Outras Palavras - Tradução de Marina Lang - Imagem: Victor T.

No dia seguinte à votação de impeachment na Câmara dos Deputados do Congresso do Brasil, um dos líderes da iniciativa, senador Aloysio Nunes, viajou a Washington D.C. Ele tinha reuniões agendadas com diversas autoridades, incluindo Thomas Shannon, do Departamento de Estado.
Shannon tem um perfil relativamente discreto na mídia, mas ele é o número três no Departamento de Estado. Até mais significativo neste caso, trata-se da pessoa mais influente na política do Departamento de Estado dos EUA para a América Latina. Ele será o único a fazer recomendações ao secretário de Estado John Kerry sobre o que os EUA devem fazer caso os esforços em andamento para afastar a presidenta Dilma Rousseff prossigam.

A disposição de Shannon para se encontrar com Nunes, apenas dias depois da votação do impeachment, emite um sinal poderoso de que Washington está embarcando com a oposição neste empreendimento perigoso. Se ele quis demonstrar que Washington era neutra neste conflito político violento e profundamente polarizado, não deveria ter uma reunião com um protagonista de alto escalão do outro lado, especialmente neste momento em particular.

A reunião entre Shannon e Nunes é um exemplo do que pode ser chamado de “diplomacia cifrada” (“dog-whistle diplomacy”). Ela mal aparece no radar midiático que reporta o conflito e, portanto, é improvável que gere reação. Mas os protagonistas sabem exatamente o que isso significa. É por isso que o partido de Nunes, o PSDB, tornou público o encontro.

Para ilustrar com outro exemplo de diplomacia cifrada: em 28 de junho de 2009, militares hondurenhos sequestraram o presidente do país, Mel Zelaya, e colocaram-no num avião para fora do país. Em resposta, o comunicado da Casa Branca não condenou este golpe, mas preferivelmente invocou “todos os atores políticos e sociais em Honduras” a respeitar a democracia.

O sinal cifrado funcionou perfeitamente; mais importante, os líderes do golpe e seus apoiadores em Honduras, assim como cada diplomata em Washington, sabiam exatamente o que isso significava, assim como os comunicados condenando o golpe e exigindo a restauração do governo democrático que se espalharam ao redor do globo. Todo o mundo sabia que aquilo era, em código diplomático, um claro comunicado de apoio ao golpe. Os eventos que seguiram ao longo dos seis meses seguintes, com Washington fazendo tudo o que pudesse para ajudar a consolidar e legitimar o governo golpista, foram muito previsíveis a partir desta declaração inicial. Hillary Clinton, posteriormente, admitiria em seu livro “Hard Choices”, de 2014, que trabalhou com sucesso a fim de prevenir o retorno do presidente democraticamente eleito.

Tom Shannon tem uma reputação de parceiro amigável entre os diplomatas latino-americanos, um oficial de carreira experiente no serviço diplomático que está disposto a sentar e conversar com governos em desacordo com a política dos EUA para a região. Mas ele também tem muita experiência com golpes.

Alguns dos e-mails vazados de Hillary Clinton lançam luz adicional sobre o papel dele no auxílio da consolidação do golpe hondurenho. Ele foi, também, um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado durante o golpe na Venezuela, em abril de 2002, sobre o qual existem evidências documentais substanciais do envolvimento dos Estados Unidos. E quando o golpe parlamentar no Paraguai aconteceu em 2012 – algo similar ao que está acontecendo no Brasil, mas com um processo que impediu e removeu o presidente em apenas 24 horas – Washington também contribuiu com a legitimação do governo golpista na sequência. (Em contraste, governos sul-americanos suspenderam o governo golpista via Mercosul, o bloco comercial regional, e UNASUR – a União das Nações Sul-Americanas.) Shannon era embaixador no Brasil à época, mas ainda era uma das autoridades mais influentes na política hemisférica.

O Departamento de Estado dos EUA respondeu às questões sobre as reuniões de Nunes dizendo: “Este encontro foi planejado por meses e foi organizado a pedido da embaixada brasileira”. Isto, porém, é irrelevante. Significa, apenas, que a equipe da embaixada brasileira estava, como questão de protocolo diplomático, envolvida na realização das reuniões. Não implica em consentimento da administração de Dilma Rousseff, tampouco altera a mensagem política que o encontro com Shannon envia à oposição do Brasil.

Tudo isso é, claro, consistente com a estratégia de Washington em resposta a governos de esquerda que lideraram a maior parte da região no século 21. Raramente se perdeu uma oportunidade de quebrar ou de se livrar de qualquer um deles, e o desejo de substituir o governo do Partido dos Trabalhadores no Brasil – por um governo mais complacente, de direita – é bastante óbvio.

IMPERIALISMO

 Rui Peralta, Luanda 

Após o 11 de Setembro de 2001 os conceitos de “Império” e de “Imperialismo” ressurgiram. Termos como “ambição imperial da América”, “Elite Imperial” (que abarcava na sua composição o advogado dos direitos humanos), “exportação da democracia”, “Poder responsável”, “Imperialismo democrático”, repercutiram-se. Esta euforia em torno de um novo discurso (e prática) imperialista passou rapidamente para a Europa. Muitos foram os que escreveram e falaram sobre a Europa como nova potência mundial. Ambos os lados do Atlântico ensaiavam uma nova ordem mundial, reabilitando o imperialismo, transformando-o em “ético”, retomando o discurso colonialista do século XIX, a posição do civilizador que carrega o fardo.

Esta “nova ordem internacional” representa um programa contrário ao universalismo jurídico que levou á fundação da ONU (uma reforma fundamental do direito internacional). Contrário porque é necessário às potências ocidentais que as guerras imperialistas tornassem a ser aceitáveis, que funcionassem como um paradigma (iniciado com Reagan e Thatcher e ampliado pelas sucessivas administrações republicanas ou democratas nos USA e pela maioria dos principais membros da NATO) pós guerra fria, conducente com os projectos da globalização capitalista, que apregoava a difusão das democracias liberais, segundo os modelos ocidentalizados. Este paradigma – hoje dominante, embora com algumas variantes – torna aceitáveis as guerras imperialistas na periferia, ao mesmo tempo que provoca a impressão de ruptura com os velhos interesses políticos.

O discurso anti-imperialista afirma-se em finais do século XIX e foca-se nas conexões entre capitalismo e colonialismo. Com a I Guerra Mundial além das relações de Poder entre as principais potências capitalistas e as causas económicas e políticas do militarismo e da política bélica, o discurso anti-imperialista passa a focar as questões fundamentais do capitalismo da época e redefine o imperialismo como um conceito de periodização de uma específica fase de desenvolvimento do capitalismo. Perante os diversos níveis de desenvolvimento da concorrência no capitalismo caracterizado pela constituição de grandes corporações da indústria pesada nos mercados internos, a análise ao imperialismo (ás politicas imperiais no capitalismo) tornaram obsoletas as analises ao Império nas economias pré-capitalistas (tributárias). Imperialismo não é apenas Império. Imperialismo é uma forma que o capitalismo assume como consequência dos processos de mundialização da economia.

A II Guerra Mundial aprofundou esta análise e este discurso, permitiu aprofundar a questão do militarismo (através das analises ao fascismo, logo no pós I Guerra Mundial e acompanhamento do desenvolvimento do fascismo até ao eclodir da II Guerra Mundial) e participou no universalismo jurídico, de forma progressista, permitindo as aberturas de portas ao anticolonialismo. Os discursos anti-imperialistas centraram-se nas relações de desigualdade e dependência entre centro e periferia, mesmo após a dissolução dos regimes coloniais. Tiveram como centros de referência as guerras abertas (Indochina) e ocultas (América Latina) assim como as guerras de libertação nacional em África (Argélia versus imperialismo francês, Angola, Guiné e Moçambique versus colonial-fascismo português, que era membro da NATO, etc.), enquanto construía, em simultâneo, um amplo movimento pela Paz a nível mundial (prática que foi comum á politica das correntes revolucionarias e não-reformistas do movimento operário na I Guerra Mundial).

A complexidade do contexto foi adulterada pelo facto de se considerar que, afinal, entre os centros do capitalismo existia uma profunda interdependência económica, que acabaria por anular a concorrência em termos imperialistas, uma vez que as crises nas décadas de 60, 70 e 80 não tinham provocado rupturas na interdependência das economias capitalistas. A questão é que a concentração da produção e do capital, efectuada pela hegemonia dos monopólios – actualmente, oligopólios – e que no terceiro milénio atingiu o seu expoente máximo, conduziu á submissão do capital industrial, convertendo o capital financeiro em sector dominante. A exportação de capitais, efectuada da periferia para o centro é, actualmente a forma principal como se manifesta a divisão internacional do trabalho, a forma como as relações soberania-dependência se manifestam e se desenvolvem. Por isso os conflitos assumem maior amplitude nas regiões da economia-mundo de maior interesse geoeconómico (água, energia), geoestratégica (posicionamento dos recursos) e geopolítico (domínio sobre os recursos).

O capitalismo está em permanente transformação, não através de metamorfoses mas sim da geração de novas estirpes, de forma viral. No estágio final de cada processo da sua transformação surge o imperialismo e a guerra como manifestação da nova forma assumida.

Estado triste da Estação de Aveiro (reeditado)

Olá!

   Sou a Ana Teresa Geraldo e faço parte do grupo Amigos da Avenida desde os tempos de liceu, quando tive a oportunidade de participar num projeto entre a minha escola - Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima (Esgueira) - e a Universidade de Aveiro. O projeto tinha como nome "Terra a Terra " e visava explorar os recursos da nossa região tendo como objetivo explorar o seu potencial económico, tendo contudo, consciência cívica e ambiental. Foi a partir daí que pude reconhecer a importância do Programa Pólis bem como das iniciativas locais. Com ajuda da professora que coordenava o nosso projeto na escola, Teresa Beirão, tivemos (eu e o meu grupo) oportunidade de entrar em contacto com o senhor professor José Carlos Mota da UA e partilhar com ele aprendizagens. Foi do meu interesse pela atuação cívica bem como destes encontros com o professor da Universidade de Aveiro que pude entrar para este grupo de cidadãos participativos.

    Sempre pensei que nossa atuação enquanto grupo fosse o reavivar da Avenida Lourenço Peixinho que à data da minha entrada estava muito mais abandonada do que agora (E ainda bem!), mas rápido percebi que a preocupação era por Aveiro como um todo. Nunca ousei escrever nenhum e-mail por achar que seria muito nova e inexperiente comparando com os demais membros. Agora que já acabei a minha licenciatura em Economia, na Universidade de Coimbra, e encontrando-me a realizar o Mestrado em Estudos de Gestão na Universidade do Minho, Braga, penso que já posso dar um pequeno contributo para o debate. O viver da Universidade associado à participação associativa no Coro Misto da Universidade de Coimbra, e agora o aproveitar da juventude participativa e ativa de Braga fizeram-me viver diferentes experiências e bastante enriquecedoras.
    Penso que Aveiro ainda está pouco dinamizado e muito fechado sobre si mesmo. Embora podendo haver algumas manifestações culturais e recriativas, essas são ainda pouco divulgadas ou então dirigidas a "nichos" societários que na minha opinião não deviam existir.

    Este e-mail, contudo, não serve para falar da cultura em si mesma. É uma preocupação maior pelo património e a forma como o tratamos. A nova estação de Aveiro é bastante inovadora tendo trazido à cidade mais movimento o  que promove o desenvolvimento de atividades económicas, quanto mais não seja, devido aos movimentos pendulares de muitos trabalhadores da Zona Industrial. Mas o importante património de azulejaria e de história que estão no antigo edificio da estação parece estar esquecido. Talvez só nos lembremos dele quando estiver totalmente danificado e não puder ser possível restaurá-lo. Se nos afirmamos enquanto amigos da Avenida, a Avenida Lourenço Peixinho tem como um dos seus pontos ex libris a Norte a fachada, agora abandonada, da antiga e rica estação de Aveiro. Então pergunto: seremos mesmo amigos da Avenida?

   É verdade que não é do meu conhecimento a quem pertence o edifício, se à Câmara Municipal de Aveiro, ou se à própria Caminhos de Ferro de Portugal, CP, mas gostava que tivessemos uma voz ativa enquanto grupo. Pelo menos que fizessemos abanar corações e mentalidades, porque se não for por mais nada que seja pela afetividade que temos ao que é nosso. E a estação antiga é nossa e representa muito do que foi o nosso passado!

    Gostava, assim, de saber se os coordenadores e restantes membros deste grupo pensam deste assunto. Consideram que podemos ter alguma intervenção? Eu ACREDITO  que é possível! Estou disponível para debatermos a situação, bem como para participar em atividades que pensem ser pertinentes para ajudar a nossa querida antiga estação.

     Com os melhores cumprimentos,


       Ana Teresa Geraldo

Editado a 29/05/2016
Estado triste da Estação de Aveiro


Opinião que  conta:
Tem toda a razão o que acaba de denunciar. Ao contrário de outras cidades como Braga e Guimarães, por exemplo, Aveiro estagnou no tempo. Não se vê desenvolvimento e o que surge aqui ou ali, são mamarrachos como a monstruosa ponte erguida em frente ao Parque Municipal, que não serve para nada, é inestética e só serviu para a autarquia gastar uns milhões de euros que poderiam ser aplicados em tantas outras obras. O reinado da presidência de Élio Maia, como presidente da Câmara, foi um desastre, mas a culpa foi de todos nós - aveirenses. Há uns anos - não muitos  - havia, para além do Diário de Aveiro, dois jornais que lutavam dia a dia pela cidade e tinham bastante audiência e credibilidade: O Jornal de Notícias e o Comércio do Porto. Hoje, assim já não acontece, infelizmente para Aveiro e a sua região. Concorda comigo ? Vamos então lutar, em força e unidos, pela nossa estação, cujo historial não pode ser apagado da nossa memória colectiva.

Carlos Naia

Comentário: a imprensa(?) que existe em Aveiro não levanta ondas, não incomoda quem devia incomodar, defende outros... campos. Saudades de outros tempos que já lá vão, em que a imprensa, mesma a dita regional incomodava.
Enfim, nem sequer faz valer o seu BI.

J. Carlos

App Expofacic 2016 brevemente disponível com novos atrativos


Certame aposta em serviços para apoiar visitantes
A Expofacic – Feira Exposição Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede vai ter em breve disponível a nova versão da App Expofacic. Depois do lançamento na edição passada, este ano a aplicação surge com novos atrativos e com toda a informação para apoiar os visitantes do certame.

A App Expofacic 2016 vai estar disponível dentro de duas semanas, oferecendo uma série de novas funcionalidades aos visitantes que querem saber toda a informação sobre o cartaz e os vários eventos da feira de forma rápida, no seu telemóvel, sendo atualizados ao minuto com todas as novidades.

Disponível nas plataformas Android e iOS, pela empresa EnsoOrigins, Lda, vai permitir aos visitantes que descarregarem a aplicação no telemóvel, que possam consultar o cartaz de artistas e acompanhar todas as notícias do evento, bem como ficar a conhecer todos os serviços que existem na feira. A aplicação vai disponibilizar Informações muito práticas e úteis para quem está a chegar ao recinto: o utilizador vai poder aceder aos melhores locais para estacionar durante o evento e ao mapa do recinto. Também está assegurada a ligação com as redes sociais da Expofacic, como o Facebook e o Instagram.

Todos estes serviços estão em fase de conclusão e nas próximas duas semanas deverão estar concluídos. Assim, à medida que nos aproximamos da data do certame – 28 de julho a 7 de agosto - novas informações e funcionalidades vão sendo adicionadas.

A forma de aceder à App é simples: pode ser descarregada no Google Play, procurando Expofacic.

Este é mais um serviço disponível para os visitantes desta 26.ª edição da Expofacic, que continua a apostar na melhoria da experiência do utilizador, tornando esta festa a melhor de sempre. Além da App, existe um conjunto de serviços que procuram facilitar a visita à feira, sendo o transporte e o alojamento dois pontos fulcrais desta estratégia.

Expofacic-Bus

A 26.ª edição da Expofacic oferece o serviço Expofacic Bus, que comporta 5 linhas a partir de Aveiro, Coimbra, Águeda, Figueira da Foz/ Praia da Tocha e Praia de Mira em três horários diários. Uma boa opção para quem não tem transporte próprio ou para quem quer deslocar-se em segurança sem a preocupação da condução e do estacionamento.

Durante os 11 dias do evento, entre 28 de julho e 7 de agosto, por apenas 1,20€ a viagem, o Expofacic Bus assegura transporte a quem o pretender apanhar ao longo desses percursos, com partidas às 19h00, 20h00 e 21h00 e regresso às 01h45, 03h00 e 05h00 da manhã. Os bilhetes são adquiridos no momento no autocarro.

Todas as paragens vão estar identificadas com banners, e a localização das mesmas vai ser conhecida mais próximo da data do evento, com toda a informação disponível no site.

Parque de campismo

A Organização da Expofacic dá continuidade à parceria com o Agrupamento de Escuteiros de Cantanhede nº 382 e vai ter o acampamento ocasional preparado para 500 campistas na Quinta da Fonte de D. Pedro. O parque situa-se bem perto do recinto da feira, e tem todas as condições adequadas, desde instalações sanitárias, eletricidade, churrasqueiras e segurança. Este parque vem responder aos visitantes que querem ficar vários dias e aproveitar todas as oportunidades de animação da Expofacic.
As reservas devem ser feitas para e-mail geral@agr382.cne.escutismo.pt.

CARTAZ

A 26.ª Expofacic – Exposição Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede oferece 11 dias de animação aos visitantes, com concertos, exposições, gastronomia e área comercial de expositores, entre 28 de julho a 7 de agosto. Os cabeça de cartaz são The Gift, Deixem o Pimba em Paz (28 julho), Boss AC, HMB, The Black Mamba e DJ Vibe (29 julho), Xutos & Pontapés e DJ Ride (30 Julho), Tony Carreira (31 Julho), Nelson Freitas & Friends – Sara Tavares e Mikkel Solnado e Dj Hugo Tabaco (1 de Agosto), Seu Jorge e Orelha Negra (2 de Agosto), Ana Moura e Carminho (3 de Agosto), Pedro Abrunhosa e Diogo Piçarra (4 de Agosto), John Newman, Gabriel o Pensador e Juan Magan (5 de Agosto), António Zambujo, Miguel Araújo e Djeff Afrozila (6 de Agosto) e Rui Veloso e Liliana Luz (7 de Agosto).

No Palco Sagres os anfitriões da festa são Dynamic Duo (28 de julho ), XINOBI (29 de julho), Miguel Quintão (30 de julho), Olga Ryazanova (31 de julho), DJ Poppy e DJ KITU (1 de agosto), Ninja Kore (2 de agosto), Nuno Luz & Catarina Miranda (3 de agosto), Ana Isabel Arroja e The Fucking Bastards (4 de agosto), Joana Perez & Rob Willow (5 de agosto), João Vaz e Von Di Carlo (6 de agosto), Wilson Honrado e Boys à La Carte (7 de agosto).

fonte: GIRP   30 maio 2016

O BEM OU O MAL? A DECISÃO É SUA!

Situação crítica e aposta infeliz - Jornal O GuaíraEnfatizo que tenho estudado com assiduidade a Bíblia Sagrada e cada vez mais, salta aos olhos a realidade que vivemos dois reinos. Um reino de luz e um reino de trevas. Um reino de paz e um reino de guerras. Cada um de nós decide onde deseja viver. No reino do bem ou no reino do mal. Porque o livre arbítrio é direito do homem. Simples assim!

Um reino de amor e um reino de ódio. Um reino de DEUS e um reino de Lúcifer.

E existe contenda entre homens justos e homens ímpios. E esta briga é perene e sem trégua, ocorrendo desde o início, desde o desejo de Lúcifer, de se igualar ao Criador e promover uma rebelião, a qual veio causar sua expulsão do Éden, juntamente com um terço da legião de anjos que habitavam o paraíso.

Veja que o livre arbítrio já acontecia desde o princípio dos tempos, prezado leitor.

Em Gênesis capítulo 3, lemos sobre a queda do homem e percebemos que a decisão de Adão e Eva, trouxe conseqüências terríveis para toda a humanidade, e a partir da desobediência de ambos (pecado), o homem foi expulso do paraíso.

Recuperar o paraíso exigiu o sangue do cordeiro (JESUS), e custará esforço hercúleo, determinação e tenacidade de cada filho de DEUS. Não é á toa que está escrito que “a porta é estreita!”

Em Jeremias 21.8, lemos: “E a este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte”.

Sim meu prezado, temos diante de nós a opção de seguir o caminho do bem ou o caminho do mal. O primeiro é difícil, sofrido e angustiante, mas nunca impossível de ser concluído, porque DEUS não nos prova além de nossas forças.

Já o caminho do mal, é fácil, divertido e mui prazeroso. Consiste em enganar, mentir, passar os outros para trás, preocupando-se sempre com seu próprio “eu”, como um hedonista que tira o melhor de tudo, desconsiderando o direito dos outros.

Em Eclesiastes, este livro fantástico, mostra que há um tempo para todas as coisas: Tempo de nascer e tempo de morrer. Tempo de plantar e tempo de colher. Tempo de roubar e tempo de pagar.

Acautelai-vos, pois, vós que viveis na ociosidade, usufruindo bens obtidos com o suor de outros. O tempo é de BASTA!

Os brasileiros estão cansados de tanta hipocrisia, tanta maracutaia com dinheiro público e tanta impunidade dos corruptos de plantão, que chega a machucar a alma do trabalhador honesto.

Manifestações contra a corrupção se tornarão frequentes se continuarem as ações ilegais de homens públicos de todas as esferas de poder, porque o povo está no limite de sua tolerância. O povo já suportou demais o ataque ao seu próprio bolso, e após defenestrar Dilma por absoluta necessidade, está escolado e hábil para repetir tal operação, caso seja preciso.

Uni-vos cidadãos de bem! A causa é mais que justa! Amém!
Com carinho

* João António Pagliosa

 Eng. Agrónomo pela UFRRJ em 1972.